segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Escolha.


Juras de amor foram feitas, beijos ardentes trocados, respirção ofegante compartilhada. E de que valeu? Ele escolheu o mundo, a liberdade. Escolheu jogar o amor dela ao vento. Ele fez a escolha certa.

(...)

E ela? se afogou em lágrimas e desespero. Pobre garota.



B.F.

Destinado a você.


Derrubar lágrimas, sufocar a garganta, calar gritos mudos, não vão te ajudar em nada. Existem certas atitudes que devem ser tomadas por serem certas, quem inventou o certo e o errado sabia o que estava fazendo. Tudo tem um jeito, uma solução e um ínicio. Comece de novo, recolha seus pedaços, cabeça erguida e lágrimas extintas. Você não fora irremediavelmente despedaçada!

B.F.

sábado, 16 de outubro de 2010

Alivio...


Rotina de qualquer escritor, sendo ele famoso ou oculto; Sentar na frente do computador e esperar a convidada de honra chegar: inspiração. E caso ela demore aponto todos os lápis, confiro se existe papel suficiente na pasta, ando de um lado para outro até que ela vem com tudo geralmente carregada com uma pitada do estado de humor de quem a recebe. E hoje a minha convidada veio cheia de paz, alegria e alivio. Como é bom sair de um sufoco e entrar na paz, como é bom ver que tudo voltou ao lugar. Hoje nenhuma música me faz chorar, hoje eu estou bem. Pensei que nunca diria isso em minha vida, mas o meu sufoco chegou ao fim. Ando sorrindo pelas ruas, qualquer um que me vê, vai perceber a diferença qualquer um que realmente me conhece vai perceber o quão melhor eu me tornei. E como já dizia o poeta, nada é pra sempre, nenhuma dor, nenhum sofrimento. Apenas lembranças e todas elas se tornaram inúteis nenhuma me machuca. Sou vitoriosa, obrigada vida por me ensinar a viver e conviver com tudo isso.

B.F.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Obrigada meu Jesus

Minha vida pertence a Ti.
Sou tua serva Papai, eis-me aqui.
Usa-me conforme Tua vontade.

Te amo Deus. Não sou nada sem o Senhor
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Ela perdeu horas de sono e horas pensando e pensando, tentando entender o motivo. Ela sorriu, chorou, sentiu as pernas tremerem e o coração disparar do nada. Ele roubou algo vital. Algo sem o qual ela não conseguia sobreviver. Como se ele fosse uma droga poderosa, ela precisava dele.

(...)

Ela não queria juras de amor eterno, nem a promessa de um amor insaciável. Apenas alguns segundos sozinha com ele, longe de todos os comentários fracassados e a pressão das pessoas ao redor. Apenas uma chance para sentir como é, uma chance para sentir a respiração ofegar e o desejo queimar nas suas veias. Sentir as palavras perderem o sentido e o mundo parar exatamente naquele instante. Talvez seja pedir muito. Talvez seja um preço justo.

B.F.